A presente publicação é uma criação fictícia, elaborada com o objetivo de ilustrar a criação de conteúdo para um site de blog utilizando modelos prontos no WordPress. Todas as informações apresentadas são inventadas e não devem ser consideradas verdadeiras ou representativas da realidade. O texto tem caráter meramente instrutivo e serve como exemplo para fins didáticos.
Uma das decisões mais importantes (e subestimadas) para quem quer economizar em uma viagem longa é a ordem do roteiro. A sequência dos destinos pode impactar diretamente no preço de passagens, no custo da hospedagem e até na alimentação. Com alguma pesquisa, flexibilidade e uso de ferramentas online, consegui gastar bem menos organizando minha rota de forma inteligente.
Vou compartilhar aqui como fiz isso em uma viagem de dois meses passando por Chile, Bolívia e Peru, onde, ao inverter a ordem original dos países, economizei cerca de 30% no total da viagem.
1. Comecei por onde era mais barato entrar
Minha ideia inicial era começar pelo Peru, mas uma busca no Skyscanner com datas flexíveis mostrou que os voos para Santiago (Chile) estavam cerca de R$400 mais baratos do que para Lima. Escolhi, então, iniciar a viagem pelo sul e subir aos poucos até o norte.
Esse simples ajuste me deu uma vantagem: fui gastando gradualmente em lugares com custo de vida decrescente. O Chile é mais caro que a Bolívia, que por sua vez é mais cara que o Peru. Assim, minha reserva financeira durou mais.
2. Usei trajetos terrestres otimizados
Ao invés de voltar a um país anterior para pegar voos, planejei um trajeto linear: Santiago → Atacama → Uyuni → La Paz → Copacabana → Cusco → Lima. Isso me poupou deslocamentos longos e caros.
Utilizei sites como Rome2Rio e Busbud para montar um mapa de trajetos terrestres e comprar bilhetes antecipados em algumas rotas mais disputadas, como Atacama–Uyuni.
3. Fiquei mais tempo onde o custo era menor
Ao perceber que meu orçamento rendia muito mais na Bolívia (hostel por menos de R$30, refeições completas por R$15), decidi passar mais dias por lá e menos no Chile, onde tudo era significativamente mais caro. Essa flexibilidade foi essencial para manter a viagem dentro do orçamento.
4. Combinei cidades turísticas com vilarejos mais acessíveis
Intercalei destinos famosos com outros menos explorados, como por exemplo:
Em vez de ficar muitos dias em Cusco (movimentada e mais cara), passei 3 noites em Ollantaytambo, que tem custo mais baixo e acesso direto a Machu Picchu.
Troquei a badalada San Pedro de Atacama por uma noite extra em Toconao, uma vila próxima, onde gastei metade do valor na hospedagem.
5. Aproveitei feriados locais a meu favor
Evitei grandes centros urbanos em datas festivas, quando os preços sobem muito. Em La Paz, por exemplo, fugi da cidade durante o Carnaval andino e fui para Coroico, onde as diárias estavam normais e a atmosfera era mais tranquila.
6. Simulei o roteiro inteiro com antecedência
Antes de comprar qualquer passagem, simulei toda a rota usando planilhas e mapas. Coloquei datas estimadas, tempo de deslocamento, preços médios de transporte e hospedagem. Isso me deu uma noção realista do gasto diário e me permitiu fazer ajustes antes de embarcar.
7. Reservei só o essencial com antecedência
Deixei alguns dias em aberto para aproveitar oportunidades locais, como caronas, promoções ou até convites de outros viajantes. Mas reservei com antecedência os trechos críticos, como a travessia do Deserto do Atacama para Uyuni, onde as vagas esgotam rápido.
O resultado? Fiz uma viagem mais longa do que havia planejado, com mais experiências e menos gastos. Tudo isso simplesmente porque repensei a ordem do roteiro e fiz escolhas logísticas mais inteligentes.
Se você quer economizar em viagens longas, recomendo fortemente que não escolha os destinos apenas pela vontade — escolha também pela lógica. Um roteiro bem planejado pode significar uma viagem muito mais rica, longa e acessível.




