Visitei um Projeto de Turismo Comunitário no Equador e Saí Transformada

A presente publicação é uma criação fictícia, elaborada com o objetivo de ilustrar a criação de conteúdo para um site de blog utilizando modelos prontos no WordPress. Todas as informações apresentadas são inventadas e não devem ser consideradas verdadeiras ou representativas da realidade. O texto tem caráter meramente instrutivo e serve como exemplo para fins didáticos.

Muito se fala sobre turismo responsável, mas foi só quando visitei um projeto de turismo comunitário no Equador que entendi, na prática, o que essa expressão realmente significa. Em uma pequena comunidade indígena na região amazônica, aprendi sobre respeito, partilha, conexão e como o turismo pode ser uma ferramenta de valorização — e não de exploração.

Tudo começou quando ouvi falar da Comunidade Kichwa de Sarayaku, mas, por questões de logística, acabei indo para uma vila menor e mais acessível: Napo Warmi, um coletivo de mulheres na província de Napo, dedicado à preservação da cultura e do território Kichwa. O projeto é gerido por moradoras locais, sem intermediários, e recebe visitantes com o objetivo de compartilhar conhecimento e gerar renda diretamente para a comunidade.

Ao chegar, fui recebida com um colar de sementes e um chá de ervas da floresta. Minha anfitriã, Margarita, me mostrou o espaço onde eu dormiria — uma casa de madeira simples, suspensa do chão, com rede, mosquiteiro e vista para o rio. Nada de luxo. Mas ali, aprendi que conforto é diferente de excesso. E que o essencial, muitas vezes, está no que não se compra.

Durante três dias participei de atividades que variaram entre oficinas de artesanato, trilhas com reconhecimento de plantas medicinais, preparação de alimentos tradicionais e uma roda de histórias sobre a cosmovisão Kichwa. Não fui espectadora: fui convidada a fazer parte.

Uma das experiências mais marcantes foi acompanhar a coleta de yuca (mandioca) na roça, com outras três mulheres da comunidade. Enquanto colhíamos, elas me explicavam a importância da terra como mãe, o cuidado coletivo com os alimentos e o significado de oferecer parte da colheita à floresta em agradecimento.

À noite, comemos juntas à luz de lamparinas. O prato era simples: peixe assado em folhas, yuca cozida e uma bebida fermentada chamada chicha. Tudo colhido, pescado e preparado por elas. Não houve cardápio ou serviço — houve partilha.

O turismo comunitário exige que a gente desaprenda o consumo passivo e entenda que estar ali é, acima de tudo, um ato de escuta. Não tirei fotos sem pedir, não exigi horários, não comparei com outros lugares. E isso me fez ver a viagem com outros olhos: menos como um passeio e mais como um aprendizado.

Antes de partir, participei de um pequeno ritual de despedida. Recebi um colar feito por uma das jovens da vila e ouvi uma bênção em Kichwa. Saí dali diferente. Com mais gratidão, mais leveza e mais consciência sobre meu papel como viajante.

Se você busca uma forma de viajar com impacto positivo, considere conhecer projetos de turismo comunitário. Eles existem em muitos países da América Latina, África e Ásia, e promovem uma troca genuína, onde todos ganham: você, a comunidade e o planeta.

Mas vá com o coração aberto e preparado para aprender, não consumir. Essa é a diferença entre turismo e presença.

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