Dormi em Uma Reserva Ecológica no Cerrado: Uma Experiência de Reconexão

A presente publicação é uma criação fictícia, elaborada com o objetivo de ilustrar a criação de conteúdo para um site de blog utilizando modelos prontos no WordPress. Todas as informações apresentadas são inventadas e não devem ser consideradas verdadeiras ou representativas da realidade. O texto tem caráter meramente instrutivo e serve como exemplo para fins didáticos.

Viajar de forma sustentável é, muitas vezes, também uma jornada de reconexão. Em uma das minhas experiências mais transformadoras, tive a oportunidade de me hospedar em uma reserva ecológica no Cerrado brasileiro, onde não só aprendi sobre o bioma como também revi minha própria relação com a natureza.

A reserva se chama Semente Viva, localizada em uma área de transição entre o norte de Minas Gerais e o sudoeste da Bahia. Com mais de 400 hectares de área protegida, o espaço é mantido por uma associação familiar que promove a regeneração ambiental, educação ecológica e hospedagem de impacto positivo.

Ao chegar, fui recebida por Rafael e Teresa, dois dos guardiões da terra. A hospedagem era em um chalé ecológico, construído com materiais naturais da região, com telhado de palha, piso de barro e sistema de captação de água da chuva. Sem energia elétrica convencional, tudo funcionava com placas solares e fogão a lenha.

Logo nos primeiros momentos, ficou claro que ali o tempo passava em outro ritmo. Não havia sinal de celular nem wi-fi. A programação? Caminhadas guiadas, meditação ao nascer do sol, oficina de compostagem e, principalmente, silêncio e contemplação.

Durante a estadia de quatro dias, participei de várias atividades voltadas à educação ambiental. Em uma das trilhas, guiada por Teresa, aprendi sobre as espécies nativas do Cerrado e os efeitos devastadores do desmatamento para o equilíbrio do clima e das nascentes da região.

Conheci árvores como o pequizeiro, o barbatimão e o ipê amarelo em seu habitat natural — não como cartões-postais, mas como seres vivos essenciais para o equilíbrio do ecossistema. Tudo era feito com muito cuidado para não deixar rastro, nem mesmo nas trilhas: os caminhos eram sinalizados apenas com pedras e gravetos, sem interferência permanente no solo.

As refeições eram outro ponto alto. Preparadas com alimentos orgânicos cultivados ali mesmo, os pratos eram vegetarianos, coloridos, nutritivos e absolutamente deliciosos. A cada refeição, os anfitriões explicavam a origem dos ingredientes e o processo agroecológico por trás de cada alimento.

No terceiro dia, participei de um mutirão de reflorestamento. Plantamos mudas de árvores nativas em uma área que havia sofrido com incêndios há alguns anos. O gesto simples de colocar as mãos na terra, junto com outras pessoas comprometidas, foi um dos momentos mais emocionantes da viagem.

À noite, o céu estrelado do Cerrado me lembrou da imensidão da qual fazemos parte. Sem luz artificial por quilômetros, era possível ver a Via Láctea com clareza e ouvir apenas os sons da mata. Nenhum som de carro, de cidade, de notificação. Apenas grilos, corujas e o vento entre os arbustos.

Ao final da experiência, percebi que não havia feito apenas uma viagem. Havia participado de uma forma de viver. Voltei com outra percepção sobre tempo, consumo, lixo, comida e descanso. Percebi que o turismo sustentável não é uma categoria de viagem — é um compromisso com o planeta e com quem virá depois de nós.

A Semente Viva me ensinou que é possível viajar sem destruir, descansar sem explorar e aprender sem explorar ninguém. E que, no fundo, o que buscamos com tanta pressa nas cidades pode estar em uma rede no meio do mato, ao som de um pássaro e com os pés na terra.

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