A presente publicação é uma criação fictícia, elaborada com o objetivo de ilustrar a criação de conteúdo para um site de blog utilizando modelos prontos no WordPress. Todas as informações apresentadas são inventadas e não devem ser consideradas verdadeiras ou representativas da realidade. O texto tem caráter meramente instrutivo e serve como exemplo para fins didáticos.
Hospedar-se em um lugar que respeita o meio ambiente e as pessoas ao redor não é mais algo raro. Em minha última viagem ao sul do Brasil, tive a oportunidade de ficar em um hostel com gestão sustentável real, onde percebi que não é preciso abrir mão de conforto para cuidar do planeta.
O local se chamava Verde Raiz Hostel, no entorno de uma área de preservação em Santa Catarina. Cheguei pelo fim da tarde e fui recepcionada com um chá de hortelã recém-colhida do jardim. O clima era leve, a decoração feita com materiais reciclados e tudo ali parecia ter uma função — inclusive a forma como nos movíamos dentro da casa.
Ao me acomodar, recebi um folheto com orientações sobre como o hostel funcionava: separação de resíduos, uso racional de água, reaproveitamento de alimentos e incentivo ao consumo local. Longe de ser um manual chato, o texto era leve e convidativo, me fazendo perceber que ser sustentável também pode ser simples.
Durante os dias que fiquei por lá, observei algumas práticas que me marcaram e que, confesso, levei comigo para além da viagem:
1. Reaproveitamento inteligente de recursos
As águas das pias e chuveiros eram redirecionadas para irrigação do jardim. O sabão usado era natural e biodegradável. A iluminação era quase toda feita por LEDs e a energia vinha parcialmente de placas solares instaladas no telhado.
2. Alimentação consciente e comunitária
O café da manhã era preparado com produtos da feira local e parte da horta do próprio hostel. Nada era embalado individualmente. O que sobrava era reaproveitado em bolos ou geleias feitas pela equipe. Um dia, ajudei na cozinha e preparei um pão de batata-doce com uma argentina que também estava hospedada. A experiência foi deliciosa e acolhedora.
3. Incentivo ao turismo local
No lugar de panfletos de grandes agências, o hostel tinha um mural com indicações de artesãos, guias locais e pequenas atrações familiares, como ateliês, trilhas guiadas e feiras de rua. Fiz uma caminhada guiada com um senhor que morava ali há mais de 40 anos — experiência que provavelmente nunca teria vivido em um roteiro convencional.
4. Convivência e educação ambiental
Havia atividades semanais para os hóspedes: rodas de conversa sobre sustentabilidade, exibição de documentários e mutirões de plantio de mudas. Participei de um deles no último dia e saí com as mãos sujas de terra e o coração cheio.
5. Respeito ao entorno
O hostel mantinha uma relação direta com os moradores da região. Comprava o pão da padaria do bairro, contratava serviços de quem vivia ali e promovia eventos abertos à comunidade. Era claro que o turismo não existia em bolha, e sim como extensão de um ecossistema social.
Ao final da estadia, percebi que mais do que economizar recursos ou reduzir lixo, aquele espaço me ensinou sobre coerência entre discurso e prática. Tudo no Verde Raiz era pensado para funcionar com o menor impacto possível — e, ao mesmo tempo, com o máximo de envolvimento humano.
Turismo sustentável é mais do que seguir moda ou agradar algoritmos de busca. É um estilo de viver e viajar que amplia nossa percepção do outro, do planeta e de nós mesmos. E um hostel pode ser o ponto de partida ideal para essa mudança.
Se você estiver procurando uma experiência autêntica, acolhedora e transformadora, considere se hospedar em lugares assim. Você vai perceber que não é só o destino que importa, mas o caminho — e como você escolhe trilhá-lo.




